Seja minha vida o padrão naquilo que eu falar e no procedimento, o exemplo à todos levar.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

MOSHE (MOISÉS), O MAR VERMELHO E O GRANDE EXÉRCITO DO EGYTO E AS EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS

Arqueólogos confirmam polêmico facto bíblico com esta espantosa descoberta!


O Ministério de Antiguidades do Egito anunciou esta manhã que uma equipa de arqueólogos subaquáticos tinham descoberto o que resta de um grande exército egípcio do do século 14 a.c, na parte inferior do Golfo de Suez, a 1,5 km do litoral da cidade moderna de Ras Gharib.

travessia-mar-vermelho

A equipa estava em busca dos restos de navios antigos e artefatos relacionados com a Idade da Pedra e do comércio da Idade do Bronze na região do Mar Vermelho, quando tropeçou numa gigantesca massa de ossos humanos escurecidos pela idade.

travessia-mar-vermelho

Os cientistas conduzido pelo Professor Abdel Muhammad Gader e associados à Faculdade de Arqueologia da Universidade do Cairo, já recuperaram um total de mais de 400 esqueletos diferentes, assim como centenas de armas e peças de armadura, também os restos de dois carros de guerra, espalhados em uma área de aproximadamente 200 metros quadrados. Eles estimam que mais de 5000 outros esqueletos poderiam estar dispersos numa área maior, sugerindo que um exército de grande tamanho que pereceu no local.

abertura-do-marvermelho
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Esta magnífica lâmina de uma khopesh egípcia, foi certamente a arma de um personagem importante. Ela foi encontrada perto dos restos de um carro de guerra ricamente decorado, sugerindo que poderia ter pertencido a um príncipe ou nobre.

khopesh
khopesh

Muitas pistas sobre o local trouxeram Professor Gader e sua equipa a concluir que os corpos podem estar ligados ao famoso episódio do Êxodo. Em primeiro lugar, os soldados antigos parecem ter morrido em terra seca, uma vez que não há vestígios de barcos ou navios encontrados na área. As posições dos corpos e o fato de que eles foram presos numa grande quantidade de argila e rocha, implica que eles poderiam ter morrido num deslizamento de terra ou um maremoto.

O número de corpos sugere que um grande antigo exército pereceu no local e a forma dramática pela qual eles foram mortos, ambos parecem corroborar a versão bíblica da travessia do Mar Vermelho, quando o exército do faraó egípcio foi destruído quando o povo judeu tinha passado pelo mar vermelho. Esta nova descoberta certamente prova que houve de fato um exército egípcio de grande porte que foi destruído pelas águas do Mar Vermelho durante o reinado de Akhenaton.

Durante séculos, o famoso relato bíblico da “travessia do Mar Vermelho” foi desacreditado pela maioria dos estudiosos e historiadores como mais simbólico do que histórico.

Esta descoberta surpreendente traz prova científica inegável que um dos mais famosos episódios do Antigo Testamento era de fato, baseado num evento histórico. Ele traz uma nova perspectiva marca em uma história que muitos historiadores têm vindo a considerar por anos como uma obra de ficção, e sugerindo que outros temas como as “pragas do Egito” poderia de fato ter uma base histórica.

Operações de pesquisa e de recuperação irão acontecer no local ao longo dos próximos anos, porque o Professor Gader e sua equipa já anunciaram o seu desejo de recuperar o resto dos corpos e artefatos no local que acabou de ser conhecido por ser um dos mais ricos sítios arqueológicos subaquáticos já descobertos em toda história.

Fonte: http://www.muitofixe.pt/arqueologos-confirmam-polemico-facto-biblico-esta-espantosa-descoberta/ 

quarta-feira, 27 de abril de 2016

NOTA DE DESCONTENTAMENTO RELATIVO AS ELEIÇÕES DA FEIPOL SUDESTE

NOTA DE DESCONTENTAMENTO RELATIVO AS ELEIÇÕES DA FEIPOL SUDESTE

O SINDETIPOL na pessoa do Signatário, externa Nota de Descontentamento, à administração atual da FEIPOL SUDESTE tendo em vista o ato de reeleição do seu atual Presidente Sr. Aparecido Lima de Carvalho (Kiko - Investigador de Polícia - Campinas-SP), pelo que passa a expor.

Ficou tácito em palavras, que o primeiro mandato teria sua administração em São Paulo, tendo sido apontado o nome do atual presidente e aceito por todos. Isso, quando de sua criação na cidade de Campinas, onde ocorreu a eleição e formação da Feipol, depois do primeiro encontro em Brasília-DF.

Da mesma forma, ficou estabelecido verbalmente que o comando da FEIPOL SUDESTE a cada mandato seria repassado de estado para estado, entre as unidades federativas do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais, sem apontar qual desses estados seriam o próximo. Aliás, o que deveria ter sido constado no Estatuto\ATA.

Será que estaríamos lidando com pessoas tão ingênuas, no sentido verdadeiro da palavra? E quem se beneficiaria diretamente com tal omissão?

Às SENDAS ou caminhos do sindicalismo Policial Civil, não seria diferente dos demais seguimentos sindicais, já que se trata de pessoas humanas diante do jogo de interesses, vaidades, poder e etc.

PALAVRA, pode ainda ser medida pelo "fio o bigode" (para alguns), não necessariamente de papeis em meio ao estranhar da falta do combinado em palavras, na ATA de fundação ou ESTATUTO. 

Na opinião do Signatário, como dito, é de se estranhar que tal exposto não tenha sido colocado em ATA ou ESTATUTO. 

No entanto, para onde existe PALAVRA, não haveria necessidade de ATA.  O principiar de tais mudanças, seria para evitar que a instituição FEIPOL SUDESTE, virasse uma espécie de FEUDALISMO como vem ocorrendo, diria, com a COBRAPOL em Brasília. 

Sem falar, que um encontro de Federações do mesmo seguimento, para tratar de possível filiação na Cobrapol, para legalizá-la. E a instituição FEIPOL SUDESTE, também de poder vir a se filiar a instituição confederativa - COBRAPOL (em relação por quem essa é administrada em Brasília-DF), deveria o presidente do SINDETIPOL ser ou ter sido informado, diante de questão judicante relativo a essa instituição e aquela e o acarretar negativamente 'a posteriori',  diante de um sim ou não. 

Cadê o diálogo entre presidente federativo e sua base e assuntos de interesses de um ou todos da base? Falar que mandou recado ou que conversou com terceiro, para servir de recado ou que cumpriu o dever... Principalmente diante de certos entraves, "de fogo amigo" já é motivo para não existir intermediação de informação que diante de certos assuntos, que devem ser tratado direto ao menos via telefone e mesmo via e-mail. 

Tem pessoas, que não são capazes de nem mesmo fazerem "meia culpa" (humildade e reconhecimento), diante de suas falhas, mesmo que humanas ou de incapacidade funcional no exercício do cargo, em meio a forma crua de lidar com fatos.

A instituição SINDETIPOL também se fez presente no Rio Grande do Norte, Capital Natal, quando do repasse do comando da FEIPOL NORDESTE, dentro do combinado de dois em dois anos, repassar a administração da federação para outra unidade federativa. (VIDE FOTO)

Fico a observar a capacidade moral dos companheiros das unidades federativas do nordeste, em relação a FEIPOL Nordeste, a união, a simplicidade (sem para tal serem simplistas), sem nenhum ato que pudesse ser algum tipo de manobra para esticar mandato ou nele querer permanecer, mas, com maestria, darem mostras da manutenção do combinado, da palavra data, mesmo que o combinado tenha sido colocado em ATA ou NÃO. 

PORTANTO, não poderia aceitar o presente desfecho sem externar aqui de forma pública e oficial, a presente indignação em relação a Federação Sudeste - FEIPOL. 

Em primeiro, por que a PALAVRA foi dada quando de sua fundação em Campinas - SP. Isso foi fato e mesmo na época como na presente eleição, o Signatário, externou não querer fazer parte de nenhum cargo. Tanto que a atual CHAPA n°02 (intitulada pela falta de diálogo), não constou o nome do Signatário para nenhum cargo.

Detalhe... A "Chapa 02", foi impedida por argumento indevido, pelo postergar do prazo, sabendo que o último dia, conta-se também a data da postagem via correio. Se prazos judicantes são assim em todos os lugares, por que na Feipol Sudeste seria diferente?  

Excluir a "Chapa 02" por outro motivo como falta de documentos dos demais membros, seria ruim, temeroso, pois, na opinião do Signatário, a "Chapa 01" estaria nas mesmas condições. 

Mas, os componentes da Chapa 02 já sabiam que era uma chapa perdedora, no final vitoriosa, por externar a indignação de não aceitar e se calar com o que foi e está posto à mesa. Portanto, sendo assim o principal motivo e decisão em grupo de não render em demanda judicial.

Em segundo, discursos vazios.

DISCURSOS... 
1) - Não dá para aceitar discurso vazio de "quem roeu o osso merece comer a carne agora",  no sentido do continuísmo da presidência da Feipol Sudeste. 

Se for assim, o Signatário pagou do próprio bolso suas passagens aéreas e outros gastos para estar em Brasília, na formação da mesa para dar direção ao principiar da fundação da FEDERAÇÃO SUDESTE. Foto abaixo!



Deputado Federal JOÃO CAMPOS/GO e o Signatário.

A reunião acima, foi após o segundo encontro nacional das entidades representativas da Polícia Civil em 09 de dezembro de 2011. 

Não dá para aceitar discurso vazio de "que coloca o nome à disposição" de forma hilária, em cima da hora e diante diria, de uma falsa modéstia, ficando somente nas palavras, vazias.

Na fundação da Feipol, tivemos presenças que forma marcantes como a do Presidente do Sindetipol (na época)David Rodrigues da Silva, o qual quando viajamos juntos no retorno, disse, que: "onde há jogo de interesse/poder/vaidades e "dinheiro", palavra e nada, costuma ser a mesma coisa." 

Se referindo ao perigo do que são os homens e do que foi combinado do repasse da presidência para outro, mesmo que fosse para outro colega do Estado de São paulo, onde temos outros grande administradores sindicais, como já citados em ofício a esta instituição federativa. 


Como dito acima, e pelas fotos abaixo, o Signatário esteve na cidade de Santos-SP, em apoio a manutenção do atual presidente da Feipol Sudeste, no sentido de efetuar mudanças nos anais ou documentos da Federação para o aumento do mandato do mencionado dirigente. 

O Signatário "RETIROU LEITE DE PEDRA" ou seja, recursos do próprio bolso para tal, que é o mesmo que ROER OSSO e nem por isso mostrou exaltação e algum merecimento.  



Todo o exposto acima, nada tem de pessoal seja com quem for, mesmo diante de marcação de posição, que são meramente ideológicas e relevantes no âmbito moral.

De qualquer forma, deseja sucesso a atual administração da Feipol Sudeste, mesmo não esperando credibilidade de atuação,  em sua atual administração a partir do dia 30 de abril de 2016, principalmente em favor do SINDETIPOL.

Portanto, fica o parabéns aos colegas da "CHAPA 02". 

Saudações à todos.

Cléverson Lobo Buim

terça-feira, 26 de abril de 2016

BOLSA DE ESTUDO PARA ESTUDAR EM ISRAEL...

Instituto Weizmann de Ciências, em Israel, abre concurso de bolsas de estudo para universitários

22 Fev 2016 | 10:41
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Pelo nono ano consecutivo, o grupo Amigos do Instituto Weizmann do Brasil proporcionará a quatro universitários brasileiros a oportunidade de participar como bolsistas do International Summer Science Institute [Escola de Verão do Instituto Weizmann de Ciências] em Rehovot, Israel.
O encontro acontecerá de 5 a 28 de julho de 2016, período em que o Instituto Weizmann abrirá seus mais modernos laboratórios nas áreas de bioquímica, biologia, química, matemática, ciência da computação e física para futuros cientistas de todo o mundo. 
Trabalhos de bancada e seminários serão o foco durante as duas primeiras semanas. Em seguida, o grupo realizará trabalho de campo próximo ao Mar Morto. Neste ecossistema os estudantes terão a oportunidade de pesquisar em tópicos multidisciplinares incluindo biologia, geografia, história e arqueologia. 
O concurso é aberto a estudantes de todo o Brasil que estejam cursando o primeiro ano do Ensino Superior nas áreas descritas acima e que tenham domínio do inglês.
Para participar do processo seletivo é necessário preencher a ficha de inscrição disponível no site e enviá-la até o dia 7 de março para o weizmann.br@gmail.com, juntamente com uma redação em inglês de até quatro mil caracteres (incluindo espaços), com o tema "My interest in the Institute Weizmann Summer School- Science as a tool for Life, Scientific Research and my Future Life".
A segunda fase do processo consiste em entrevista pessoal em inglês com os candidatos selecionados, que acontecerá no dia 17 de março, via Skype (os candidatos convocados para essa fase serão notificados por e-mail/telefone).
O Brasil tem encaminhado estudantes desde 1983, com a participação de estudantes das melhores universidades do país. A seleção descrita acima preencherá duas vagas. Os outros dois estudantes serão escolhidos nas Feiras Mostratec e Febrace.   Os candidatos receberão bolsa integral, que inclui viagem, estadia e taxas de atividades financiadas pelo Grupo dos Amigos do Instituto Weizmann- Brasil.
O Instituto Weizmann de Ciências é uma das mais respeitadas instituições de pesquisa multidisciplinar no mundo, com ampla gama de exploração das ciências naturais e exatas. O Instituto abriga cerca de três mil cientistas, estudantes, técnicos e equipe de apoio.
O Weizmann concentra seus esforços na busca de novos caminhos para combater doenças e a fome, além de explorar a matemática, as ciências da computação, a física e as questões do universo, criando novos materiais e desenvolvendo estratégias para proteger o meio ambiente.

TRÁFICO DE ÓRGÃOS - MATAR PARA FAZER DINHEIRO


21/02/2013 20h36 - Atualizado em 21/02/2013 20h45

‘Mataram para fazer dinheiro’, diz filho de vítima do tráfico de órgãos

Filho de pedreiro ainda se ressente com a morte do pai, ocorrida em 2001.
Família revela como foi a assinatura da autorização para transplante.

Do G1 Sul de Minas

“Eu acho que eles mataram para fazer dinheiro”, disse Júnior Aparecido Carvalho, filho do pedreiro José Domingos de Carvalho, morto em 18 de abril de 2001 emPoços de Caldas (MG), vítima da retirada ilegal de órgãos no Hospital da Santa Casa. Após a condenação de quatro médicos, acusados de homicídio doloso no caso conhecido como a Máfia dos Órgãos na cidade, a família da vítima que vive em Bandeira do Sul (MG) tenta amenizar a saudade com união e carinho, mas ainda se ressente com o caso. 
“Nós somos de família humilde e queríamos fazer caridade com a doação dos órgãos, mas eles mataram para fazer dinheiro”, disse o filho da vítima.
O pedreiro foi vítima de um aneurisma e mesmo no hospital, dizia estar preocupado com o trabalho que ainda não tinha terminado: a construção da casa do irmão Waldiney, que na época estava em fase de acabamento. “Eu o visitei no hospital, em Poços de Caldas e disse para ele ficar bom para jogarmos um futebol, mas ele disse que antes tinha que terminar a a  casa”, lembrou o irmão.
Família se revolta com perda de ente querido em Bandeira do Sul. (Foto: Reprodução EPTV)Família se revolta com perda de ente querido em Bandeira do Sul. (Foto: Reprodução EPTV)
Segundo a família, foi por causa de uma forte dor de cabeça que tudo começou. Preocupados com a falta de recursos para exames mais detalhados, José Domingos foi encaminhado do  Hospital de Bandeira do Sul para a Santa Casa de Poços de Caldas onde ficou sete dias internado antes de ser diagnosticado com morte cerebral.
No atestado de óbito assinado pelo médico neurologista Félix Gamarra, a causa da morte de José Domingos foi hemorragia cerebral e ruptura de aneurisma intracranio.  No entanto, a partir de depoimento médico, o juiz Narciso Alvarenga Monteiro de Castro, responsável pelas condenações, verificou que o paciente chegou em bom estado neurológico e consciente, mas ficou praticamente sem assistência e nenhuma monitoração.
De acordo com o juiz, ele morreu depois de permanecer vários dias na enfermaria, quando deveria ter sido levado para o Centro de Terapia Intensiva (CTI). O juiz constatou ainda que o médico que não assistiu adequadamente o paciente e posteriormente declarou a morte encefálica, tornando a vítima doadora, o que é proibido. Dele foram retirados os rins, fígado e córneas.
A família revela que durante o tempo de internação e após a morte do pedreiro, nunca viu ou recebeu os exames que ele fez. A viúva, Divina de Fátima Carvalho, conta que foi chamada ao hospital para conversar sobre a doação dos órgãos. “Eu só vi o Félix duas vezes. Quando ele vez a tomografia e quando ele disse que ele deveria ser operado dali a cinco dias, mas esta cirurgia nunca aconteceu. Me sinto culpada, porque meu marido poderia estar vivo. Eu não queria assinar. Eu relutei muito, até porque a psicóloga dizia que o que valia era a minha assinatura e não a dos outros familiares . Eu assinei um documento sem nem ler, mas que me disseram que era para a doação do coração”, contou.
O caso e as condenações
Juiz Narciso Alvarenga Monteiro de Castro fala sobre reabertura de inquérito. (Foto: Reprodução EPTV / Michel Diogo)
Juiz Narciso Alvarenga Monteiro de Castro fala
sobre condenação de médicos. (Foto: Reprodução
EPTV / Michel Diogo)
Uma nota divulgada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais informa que o juiz da 1ª Vara Criminal de Poços de Caldas constatou afrontas à lei de transplantes, que determina que a morte encefálica deve ser constatada e registrada por médicos que não participaram das equipes de remoção e transplante. Os quatro médicos foram condenados a penas que variam entre oito e 11 anos e seis meses de prisão em regime fechado.
Outros dois médicos da cidade envolvidos no mesmo esquema ficaram fora da sentença por causa da prescrição do crime. Segundo o juiz, o oftalmologista Gérsio Zincone e o neurologista Félix Herman Gamarra Alcântara não foram julgados por causa da idade. De acordo com ele, crimes de homicídio prescrevem se não foram julgados em até 20 anos, no entanto, quando os réus possuem mais de 70 anos, este prazo cai para a metade, ou seja, 10 anos. No caso do processo envolvendo a Máfia dos Órgãos, o processo é datado de 2001 e os médicos que hoje tem 70 e 76 anos não puderam ser julgados.
Os médicos foram procurados para falar sobre o assunto, mas até esta publicação, não tinham retornado as ligações. O oftalmologista Gérsio Zincone é pai de Alexandre Crispino Zincone, um dos quatro médicos condenados.

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FONTE:
http://g1.globo.com/mg/sul-de-minas/noticia/2013/02/mataram-para-fazer-dinheiro-diz-filho-de-vitima-do-trafico-de-orgaos.html

AMEAÇAS AS VÍTIMAS, DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E "MÉDICOS PILANTRAS".


22/02/2013 08h42 - Atualizado em 22/02/2013 16h08

‘Pedi asilo após sofrer ameaças’, diz pai de menino com órgãos doados

Pavesi vive na Europa desde 2008 após sofrer represálias em Poços. 
Ele denunciou a Santa Casa por suposto tráfico de órgãos do filho.

Jéssica Balbino
Do G1 Sul de Minas
“Fui ameaçado, intimado e humilhado”, disse o gerente de sistemas Paulo Pavesi, de 44 anos, que em 2008 precisou pedir asilo à Itália para sair de Poços de Caldas (MG) após denunciar irregularidades na retirada de órgãos do filho Paulo Veronesi Pavesi, em 2000.
O caso voltou a ter repercussão após a condenação de quatro médicos envolvidos com a remoção e o transplante de órgãos do paciente José Domingos de Carvalho, morto aos 38 anos em 18 de abril de 2001, na Santa Casa de Poços de Caldas.
Caso veio à tona após a morte de um menino de 10 anos, Paulo Pavesi (Foto: Reprodução EPTV)Garoto de 10 anos teve os órgãos retirados na Santa Casa de Poços de Caldas (Foto: Reprodução EPTV)
De acordo com Pavesi, desde que denunciou no ano 2000 a cobrança feita pelo hospital referente à internação do filho, que morreu aos 10 anos após cair de uma altura de 10 metros e teve os órgãos retirados na Santa Casa da cidade, passou a ser ameaçado. “A cidade se voltou contra mim e me apontaram como alguém que queria destruir a Santa Casa. Passei a receber e-mails e recados de todos os lados. Me denunciaram à Justiça por injúria, calúnia e difamação, até eu deixar a cidade”, contou.
Afrontei poderes que até hoje ninguém em Poços de Caldas teve coragem de afrontar"
Paulo Pavesi
autor da primeira denúncia
A denúncia do hospital e da retirada dos órgãos teve início quando Pavesi foi pagar a conta do hospital. “Eu percebi que tinha algo errado no prontuário que me mostraram. Tinha muitas rasuras e a cobrança era claramente abusiva. Até então eu nem imaginava o que haviam feito, foi então que levei o caso ao Ministério da Saúde e a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos”, comentou.
Após desentendimentos com o Ministério Público durante o processo de investigação do caso que ficou conhecido como a Máfia dos Órgãos, Pavesi recebeu o convite de uma Ong italiana de combate à pedofilia para apresentar o caso na Europa e em seguida pediu asilo ao país. “Eles entenderam que eu corria riscos e me apoiaram no pedido de asilo. Mas a mudança foi traumática. Pedir asilo não é algo agradável. Fui enviado para um centro de asilados onde dividia o quarto com um paquistanês e dois nigerianos, que se tornaram muito amigos, mas era como se eu estivesse preso em um regime semi-aberto. Eu podia sair às 8h mas tinha que voltar antes das 19h. Era monitorado durante 24 horas, embora tenha sido muito bem tratado. Contudo, a Itália hoje é a minha pátria. Amo o país como se estivesse nascido aqui”, disse.
Paulo Pavesi em coletiva de imprensa sobre o documentário H.O.T. (Foto: Arquivo Pessoal)Paulo Pavesi em coletiva de imprensa na Europa sobre o documentário H.O.T. (Foto: Arquivo Pessoal)
Atualmente Pavesi vive em Londres. Ele conseguiu a cidadania italiana um ano após chegar ao país e não precisou mais do asilo. No entanto ele não pretende voltar ao Brasil, nem mesmo para acompanhar o julgamento dos quatro médicos indiciados por homicídio doloso pela retirada dos órgãos do garoto de 10 anos. “Não volto mais para o Brasil. Não vale a pena. A minha presença não vai mudar em nada o julgamento e depois de tudo que vi, não posso afirmar que haverá julgamento. Temo que o juiz não fique muito tempo no cargo, já que está afrontando os poderes da cidade”, destacou. 
Mesmo longe, o gerente de sistemas teme as ameaças sofridas. “Afrontei poderes que até hoje ninguém em Poços de Caldas teve coragem de afrontar. Obviamente que existe risco”, disse.


Com o asilo, Pavesi ficou longe do Brasil, mas não deixou de acompanhar o caso, as investigações e posta em um blog na internet fatos referentes ao processo. Participou também dodocumentário italiano Human Organ Traffic (HOT), que aborda o tráfico de órgãos no mundo.



Desdobramentos do caso
Com as denúncias feitas por Pavesi, o caso chegou à Polícia Federal, que iniciou a apuração do caso em 2000. O Inquérito apontou que quando a morte do garoto foi comprovada, ele estava sob efeito de substâncias depressivas do sistema nervoso central. Com isso, quatro médicos foram indiciados e outros seis inquéritos foram abertos.



A Santa Casa perdeu o credenciamento junto ao Ministério da Saúde para realizar transplantes. Desde janeiro de 2002, o hospital está impedido de realizar captação e transplante de órgãos. A exclusão do Sistema Nacional de Transplantes foi feita através da Secretaria de Assistência à Saúde (SAS) do Ministério da Saúde.

O caso também foi tema de discussões também no Congresso Nacional, durante a CPI que investigou o tráfico de órgãos. O Inquérito foi concluído um ano após o início das investigações.
Em 2010 a 1ª Vara Criminal de Poços de Caldas determinou que a equipe médica responsável pela cirurgia de retirada dos órgãos do menino Paulo Veronesi Pavesi iria a júri popular.Ainda não há previsão para o julgamento e os médicos indiciados aguardam em liberdade.


Os profissionais José Luiz Gomes da Silva, José Luiz Bonfitto, Marco Alexandre Pacheco da Fonseca e Álvaro Ianhez são acusados de homicídio qualificado e da retirada irregular de órgãos, tecidos ou partes do corpo humano irregularmente.

Médicos envolvidos com a Máfia dos Órgãos são condenados
Os médicos João Alberto Góes Brandão, Celso Roberto Frasson Scafi, Cláudio Rogério Carneiro Fernandes e Alexandre Crispino Zincone foram condenados pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Poços de Caldas, Narciso Alvarenga Monteiro de Castro, a penas que variam de oito a onze anos e seis meses de prisão em regime fechado por homicídio doloso, compra e venda de órgãos humanos, violação de cadáver e realização de transplante irregular. Embora condenados, eles podem recorrer em liberdade.

Juiz Narciso Alvarenga Monteiro de Castro fala sobre reabertura de inquérito. (Foto: Reprodução EPTV / Michel Diogo)Juiz Narciso Alvarenga Monteiro de Castro fala sobre a condenação. (Foto: Reprodução EPTV / Michel Diogo)
Segundo o juiz, alguns destes médicos estão envolvidos no caso Pavesi. “Para haver transplantes é preciso uma autorização do Ministério da Saúde e uma equipe é credenciada. Alguns deles eram membros desta equipe”, disse o juiz.
As condenações provocaram também a reabertura do inquérito referente à morte de Carlos Henrique Marcondes, o Carlão, que foi diretor administrado do Hospital Santa Casa até o ano de 2002. Ele foi encontrado morto na época com um tiro na boca dentro do próprio carro.


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Fonte:
http://g1.globo.com/mg/sul-de-minas/noticia/2013/02/pedi-asilo-apos-sofrer-ameacas-diz-pai-de-menino-com-orgaos-doados.html

JUIZ CONDENA MÉDICOS POR TRÁFICO DE ÓRGÃOS EM MINAS GERAIS


07/02/2014 20h24 - Atualizado em 09/02/2014 17h39

'Eles sabiam que a criança estava viva', diz juiz sobre tráfico de órgãos

Dois dos três acusados de remover órgãos do menino Pavesi estão presos.
Exame de arteriografia mostra atividade cerebral na vítima.

Jéssica Balbino  -
Do G1 Sul de Minas

"Eles sabiam que a criança estava viva", declarou o juiz Narciso Alvarenga Monteiro de Castro, na tarde desta sexta-feira (7), sobre as prisões dos médicos envolvidos no caso que ficou conhecido como a "Máfia dos Órgãos". O juiz afirmou estar certo do envolvimento dos profissionais com a retirada dos órgãos do menino Paulo Pavesi, morto aos 10 anos no ano 2000 em Poços de Caldas (MG). Nesta quinta-feira (6), dois médicos foram detidos após o juiz anunciar a sentença condenando os profissionais pelo caso. Um terceiro médico está foragido.
“Eles retiraram os órgãos do garoto enquanto ele ainda estava vivo", enfatizou o juiz. "A tese apresentada pela defesa não me convenceu. Eles tinham plena consciência da ilicitude do ato. O único exame de arteriografia feito no Hospital Pedro Sanches e apresentado por eles à Justiça mostra, claramente, que havia circulação de sangue no cérebro do garoto o que comprova que ele não tinha tido morte encefálica."
O pai do menino Paulo Pavesi, que vive asilado na Europa, disse que já esperava pela condenação dos médicos.
"Eles sabiam que o Paulinho estava vivo quando retiraram os órgãos. Eles tinham todo o conhecimento da ilegalidade que estava sendo praticada e continuaram fazendo o que fizeram. Eu honestamente não estou sendo informado sobre nada, não sei do que está acontecendo e muito menos qual será o próximo passo. Eu hoje tenho certa maturidade para saber que é mais uma etapa porque tem muito ainda pela frente. Isso pode levar mais uns três anos. Honestamente, eu acho que não é a conclusão", disse Paulo Airton Pavesi pela internet.
Arteriografia mostra atividade cereral no garoto Paulinho Pavesi (Foto: Reprodução Documento)Arteriografia mostra atividade cereral no garoto Paulinho Pavesi (Foto: Reprodução Documento)
As prisões
Os médicos Cláudio Rogério Carneiro Fernandes e Celso Roberto Frasson Scaffi estão presos no Presídio de Poços de Caldas em uma cela especial, isolada dos demais detentos. Eles foram detidos pela Polícia Militar na noite de quinta-feira (6), nas respectivas casas. O médico Sérgio Poli Gaspar não foi encontrado e é considerado foragido.

Por telefone, o advogado dos médicos, José Arthur Di Spirito Kalil, disse que não teve acesso a nenhum documento referente às prisões e não soube dizer o motivo dos mandados. Ele informou também que vai recorrer da decisão e fazer os pedidos de habeas corpus.
 

O urologista Celso Scafi foi preso nesta quinta-feira (6).  (Foto: Marcelo Rodrigues/ EPTV)
O urologista Celso Scafi foi preso nesta quinta-feira 
(Foto: Marcelo Rodrigues/ EPTV)
As condenações
Na sentença de mais de 150 páginas, o juiz condenou Cláudio Fernandes a 17 anos de prisão. O texto informa que durante o atendimento ao menino Paulinho, o médico removeu os órgãos da vítima com consciência de que ela estava viva e não examinou o protocolo de morte encefálica. A sentença informa ainda que o médico confessou à Justiça ter grande renda com os transplantes e que sabia das atividades ilícitas da Ong MG Sul Transplantes, que atuava na cidade na época.

Já o urologista Celso Scaffi foi condenado a 18 anos de prisão. De acordo com o juiz, o médico removeu órgãos em desacordo com a disposição legal, levando a vítima à morte, além de escrever que a criança não estava em morte encefálica, já que não houve o exame de arteriografia na Santa Casa. “Ele tentou ainda fraudar provas e inseriu dados falsos no prontuário médico”, declarou.

Médico Cláudio Rogério Carneiro Fernandes foi detido pela PM (Foto: Marcelo Rodrigues/ EPTV)
Médico Cláudio Rogério Carneiro Fernandes foi
detido pela PM (Foto: Marcelo Rodrigues/ EPTV)
O médico Sérgio Poli Gaspar, condenado a 14 anos de prisão, é o único que ainda não foi encontrado e já é considerado foragido, pois tinha até esta sexta-feira para apresentar-se à Justiça. Na sentença, o juiz afirma que o médico ajudou a remover as córneas e rins da criança e que tinha plena condição de entender o caráter ilícito da conduta. “Ele não procurou saber se o protocolo de morte encefálica havia sido feito corretamente”, completou.

Além da condenação, o juiz decretou que os três médicos percam os cargos públicos e que sejam afastados do atendimento pelo SUS.

Juiz pede que deputado estadual e Santa Casa sejam investigados
Ao final da sentença, o juiz pediu à presidência do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) para que providencie junto à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) autorização para investigação do envolvimento do deputado Carlos Mosconi com o caso. Na época dos acontecimentos, Mosconi era presidente do MG Sul Transplantes. “Eu tenho indícios fortes para investigá-lo como o idealizador da Máfia dos Órgãos, já que ele foi o idealizador da MG Sul Transplantes”, comentou.

O deputado Carlos Mosconi emitiu uma nota manuscrita com a opinião sobre o caso, onde afirmou que não tem nenhum envolvimento nos procedimentos de transplantes ora julgados e que quando tais fatos ocorreram, não se encontrava no exercício da medicina há tempos.

“As diversas auditorias feitas pelo Ministério da Saúde, pelo Ministério Público e pela Polícia Federal não citam meu nome em nenhum momento. Minha ligação com o caso se deve ao fato da defesa que faço dos médicos por acreditar em sua inocência e por testemunhar a seu favor. Afirmo que estou à disposição da Justiça para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários”, disse. Em uma rede social, Mosconi também reafirmou a crença na inocência dos médicos.

Ainda na sentença, o juiz pede que a Receita Federal e Estadual sejam notificadas para que providenciem apuração sobre recolhimentos tributários no âmbito da Irmandade da Santa Casa de Poços, bem como suspeitas de lavagem de dinheiro.

Paulinho Pavesi morreu aos 10 anos após cair, passar por cirurgia e ter os órgãos removidos (Foto: Paulo Pavesi/ Arquivo Pessoal)Paulinho Pavesi morreu aos 10 anos após cair, passar por cirurgia e ter os órgãos removidos (Foto: Paulo Pavesi/ Arquivo Pessoal)
Entenda o Caso Pavesi
As investigações do ‘Caso Pavesi’ já duram quase 14 anos. Em 2002, quatro médicos, José Luis Gomes da Silva; José Luis Bonfitto; Marco Alexandre Pacheco da Fonseca e Álvaro Ianhez; foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio qualificado. Na denúncia consta que cada um cometeu atos encadeados que causaram a morte do menino. Entre eles, a admissão em hospital inadequado, a demora no atendimento neurocirúrgico, a realização de uma cirurgia feita por um profissional sem habilitação legal que resultou em erro médico e a inexistência de um tratamento efetivo e eficaz. A denúncia aponta também fraude no exame que determinou a morte encefálica do menino.

A investigação deu origem a outros sete inquéritos e a Santa Casa de Misericórdia de Poços de Caldas perdeu o credenciamento para realizar os transplantes em 2002. O caso foi tema de discussões também no Congresso Nacional em 2004, durante a CPI que investigou o tráfico de órgãos. Os médicos foram acusados de homicídio doloso qualificado pelo Ministério Público Federal.
Em janeiro deste ano, o pai do menino, Paulo Airton Pavesi, que vive na Europa, publicou o livro “Tráfico de Órgãos no Brasil – O que a máfia não quer que você saiba”. Com diferentes passagens que relatam a despedida do garoto, a exumação do corpo e a luta para provar que o menino foi vítima da chama ‘Máfia dos Órgãos’, Pavesi enfatiza que a história toda foi censurada e por isso, optou por lançar o livro de maneira independente e distribuir livremente pela internet.

Associação dos Médicos defende profissionais
Durante a tarde desta sexta-feira (7), o presidente da Associação Médica de Poços de Caldas, Paulo Negrão e a diretora clínica da Santa Casa, Francisca Barreiro, realizaram uma coletiva à imprensa, para expressar o pesar sobre a prisão dos profissionais.

“Lamentamos muito o caso e as prisões, já que são médicos que atenderam pelo SUS a vida toda e prestaram um grande serviço à saúde da cidade. Prestamos aqui o nosso acolhimento aos colegas e aos familiares. São os profissionais de caráter inquestionável”, disse a diretora clínica da Santa Casa."   (SERÁ?)
FONTE:
http://g1.globo.com/mg/sul-de-minas/noticia/2014/02/eles-sabiam-que-crianca-estava-viva-diz-juiz-sobre-condenacoes.html